Título Original: The Secret Life Of Walter Mitty
Dirigido por: Ben Stiller
Com: Ben Stiller,Kristen Wiig, Sean Penn
Dirigido e protagonizado por Ben Stiller , A Vida Secreta de Walter Mitty , conta a história de um homem simples que nunca foi à um lugar incrível, ou fez algo diferente, sempre viveu preso em sua rotina e perdido em seus sonhos, até que se vê obrigado a viajar para lugares inusitados e lutar contra tubarões para conseguir um negativo que seria capa da última edição da "Time-Life Magazine".
Fazia tempo que não gerava grande expectativas por uma produção antes de assisti-la, mas assim foi com Mitty, não li críticas, ou resumos, apenas assisti o trailler uma vez, e ainda no cinema, foi então que em pouco tempo fui surpreendida, não era uma comédia pastelão, ou um texto preguiçoso que costumamos ver por ai, Waltter Mitty tem algo a mais, ele não busca desesperadamente por risadas e sim por empatia, não é difícil se identificar pelo personagem de Stiller em sua vida monótona, e desejar ter a chance de escalar o Himalaia assim como ele.
Além de sua história leve, e a boa trilha sonora, o filme traz uma direção de fotografia inesperada, não só por causa das lindas paisagens da Groenlândia, Islândia e Afeganistão selvagem, mas pelo equilíbrio (a nível de perfeccionismo) das imagens, os enquadramentos não tem como objetivo impressionar ou incomodar , como por incrível que pareça estamos acostumados, e sim causar uma experiência de conforto.
Se prepare então para uma comédia baseada no humor "awkward", aquele que depende da sua empatia para entender a situação embaraçosa do personagem, e ainda para referências descaradas e engraçadas a outros filmes.
Talvez não seja o mais brilhante filme do ano, mas eu aprecio o resultado da produção, que me fez rir sem piadas exageradas e enche os olhos de quem assiste sem óculos 3D.
Título Original: Man of Steel 143 min, 2013. Ação
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Aventura .
Dirigido por: Zack Snyder Roteiro: Christopher Nolan, David S. Goyer
Com: Henry Cavill, Diane Lane, Amy Adams, Michael Shannon, Kevin Costner, Ayelet Zurer, Russell Crowe, Harry Lennix.
Por causa do fim de Krypton, a família de Kal El o manda para a Terra, aqui ele recebe o nome de Clark Kent, e é criado por uma simples família do Kansas. Conforme o tempo, os poderes de Clark começam a aparecer, e depois de adulto ele busca por respostas, se mantendo em isolamento para não mostrar ao mundo seus poderes. Até que o General Zod e sua tropa de exilados de Krypton, invadem a Terra na esperança de renascer seu planeta. É então que Clark percebe que o mundo precisava do "Superman".
Depois do fim da consagrada trilogia Batman, a nova aposta da DC é Homem de Aço, que na tentativa de repetir o sucesso, leva o nome do diretor de Cavaleiro das Trevas, Christopher Nolan, na produção executiva do filme, mas o nome mais importante do longa é Zack Snyder. Diretor de filmes como 300, Sucker Punch e Watchmen, é a combinação que Homem de Aço precisava, ação, efeitos especiais sem deixar para traz a identidade de uma história em quadrinhos.
O difícil de recriar uma história tão mundialmente conhecida como a Superman, é modernizá-la de maneira que agrade a nova geração, mas sem desagradar os antigos fãs, e entre as cenas em Krypton (que foi uma das melhores sequências do filme) e flashs da infância de Clark Kent é possível relembrar as séries anteriores, e ainda ver um pouco das páginas das HQs nas telas. Mas o roteiro de Christopher Nolan e David S. Goyer, se preocupou tanto com o passado do SuperMan que acabou deixando o presente mal explicado. Nós entendemos o que leva Kal El (AKA. Clark Kent e Superman) a busca de respostas, mas como ele chega a seus objetivos é um tanto vago, e rápido demais. Fora a falta de detalhes, o roteiro flui bem, e o novato Henry Cavill se mostrou uma ótima escolha, e faz jus
a capa de Superman, conseguindo equilibrar as suas cenas mais heroicas, com as mais humanas. Que aliás é o que torna o Superman de Cavill mais interessante, o Homem de Aço está mais próximo do público, o lado humano dele é mais forte do que o lado alienígena Kryptoniano.
Mas o roteiro que parecia ótimo, passa a pecar quando o vilão Zod (Michael Shannon), e sua tropa invade a Terra, e tudo o que acontece parece uma desculpa para explodir Metropolis, e mostrar a qualidade dos efeitos especiais somados ao 3D. Não fosse a trilha sonora de Hans Zimmer dar tensão as sequências de ação, seria fácil enjoar de ver prédios caindo, carros voando, e uma sequência de "BOOMS", exageradamente prolongada, mas felizmente bem concluída.
Dentre todos os erros e acertos, Superman veio para mostrar que temos muito a esperar da DC, ainda mais agora, com o anúncio de que O Homem de Aço encontrará Batman em sua próxima aventura.
Título Original: Lone Ranger 149 min, 2013. Ação
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Aventura
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Faroeste Dirigido por: Gore Verbinsk Roteiro: Justin Haythe, Ted Elliott e Terry Rossio Com: Johnny Depp, Armie Hammer, Ruth Wilson
John Reid (Armie Hammer) é um advogado que acaba de chegar em sua cidade natal, onde vive seus irmão, Dan (James Badge Dale), que é um dos Rangers que protegem a cidade. John acompanha seu irmão na busca de um dos piores criminosos da cidade, porém essa busca acaba em uma emboscada, onde John perde seu irmão, e com a ajuda do Índio Tonto, ele busca por justiça.
Inspirado na série, aqui conhecida como Zorro, Cavaleiro Solitário é a mais nova aposta da Disney.Com a mesma equipe de Piratas do Caribe, não é preciso muito para reconhecer os traços de uma das sagas de maior sucesso da produtora.
Eu já sabia que esse seria mais um Blockbuster Disney, e a presença do produtor Jerry Bruckheimer deixa isso claro. Mas o filme se mostrou melhor do que as minhas expectativas, o que parecia um "Piratas do Caribe no Oeste" , se tornou uma versão engraçada de Zorro (O cavaleiro Solitário).
O filme é no mínimo divertido, o roteiro de Justin Haythe, Ted Elliott e Terry Rossio é cheio de piadas e capricha no Humor Nonsense (talvez até demais).
Mas o fato é que dentre tantas piadas, se esconde uma história desequilibrada que depende do carisma do coadjuvante para acontecer. A mistura de Oeste, Comédia e Drama QUASE funcionou, não fosse esse mix desmedido, que em menos de 1 minuto após uma cena engraçada, nos apresenta ao drama da história de um índio americano no velho oeste, e em seguida vemos o início de uma guerra, sendo que ainda estamos pensando na piada. É então que o humor que parecia o ponto alto do filme, acaba atrapalhando a história. Johnny Depp, e a curta (mas extremamente válida) participação de Helena Bonham Carter, fazem as duas horas e meia de filme valerem a pena, mas era inevitável e previsível que o coadjuvante Tonto, interpretado por Depp, se destacaria mais do que o protagonista de Armie Hammer, o que me faz pensar que o filme deveria se chamar "Tonto e o cavaleiro solitáio", mas não por culpa do roteirista, que deu diversas oportunidades para Hammer, mas sim do ator, que não conseguiu convencer como herói. Mesmo com seus clichês, "O Cavaleiro Solitário" diverte. Mas a baixa bilheteria, mostra que já está mais do que na hora da Disney abandonar essa fórmula, e mostrar originalidade nas suas novas aventuras.
Esse Gif é uma desculpa para mostrar a Helena de Red.
Baseado no livro "Guerra Mundial Z e Guia da Sobrevivência a Zumbis" de Max Brooks.
Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, tendo em vista que as previsões são as mais catastróficas possíveis. Gerry Lane (Brad Pitt) tinha optado por dedicar mais tempo a sua esposa Karen e as filhas, mas seu amor a pátria e o desejo de salvar sua família acabam contribuindo para que ele tope a missão. Agora, ele precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, identificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do apocalipse. Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que mostra-se cada vez mais curto, na medida que a população de humanos não para de diminuir.
- Antes de mais nada, gostaria de dizer que eu ODEIO histórias de zumbis. -
Mais uma história de zumbi. Mais um blockbuster da moda atual de mortos-vivos, onde visa-se principalmente o lucro e não uma história de qualidade. Se o livro em que foi baseado o filme tinha como principal atrativo e diferencial o fato de ser um relato, um diário de bordo com um quê de biografia e documentário, o filme em si não se colocou no mesmo caminho, indo diretamente para os maiores clichês do terror e até clichês de histórias de ação. O filme começa com a família do protagonista presos no trânsito, até que uma comoção de pessoas chama atenção. Em menos de dois minutos eles percebem que é alguma ameaça e simplesmente roubam uma vã, vão até o outro lado do estado e procuram mantimentos para sobreviver. Ora, é fato que tudo se passa muito rápido no filme, mas um bom desenvolvimento inicial é crucial e mostrar uma família que se adequa rapidamente a um apocalipse zumbi é furada. Outro erro do filme é o fato de Brad Pitt carregar a história inteira nas costas, aceitando uma missão da ONU, ele parte para o Oriente Médio para procurar respostas. Eis uma das maiores chatices do filme. O personagem principal é quase um deus na história, já que ele consegue fugir inúmeras vezes dos ataques, além de ficar quase o filme inteiro sem nenhum arranhão. E tudo, tudo gira em torno dele. Desde a responsabilidade de salvar a humanidade, até a responsabilidade de saber o por quê de aquilo tudo.
Confesso que, uma coisa que me deixou pensativo foi o título do filme. Basicamente não há uma guerra em si. Apenas um confronto com os mortos-vivos que querem destruir tudo e etc. O fato da história se prender ao protagonista me irritou de uma forma, que eu cheguei a torcer para que ele morresse logo. Além disso tudo, Guerra Mundial Z mostra uma nova faceta dos zumbis. Um primeiro cara foi infectado e começou a transmitir o vírus para os outros, mas o que vemos é que as pessoas de fato não morrem para se tornarem um zumbi. Elas só são mordidas, como um vampiro. O filme deixa isso claro, inclusive, quando diz que a necessidade primal dos zumbis é transmitir a doença. Mas também insistem em chamá-los de mortos-vivos.
Ademais,
Guerra Mundial Z é um filme com ação previsível, sustos que já são
fichinha no cinema e um protagonista irritante. Mas também possui uma
fotografia interessante ao mostrar diversos lugares do mundo e uns
efeitos especiais bem bacanas. Mas, é só mais um blockbuster que caiu na
moda de gerar lucro sem um fundo de história apropriado. Diverte e até
passa o tempo, mas não vai adicionar nada na sua vida que The Walking
Dead e outras milhões de histórias de zumbis já não adicionaram.
Quando o filme acabou, só consegui pensar em uma frase:
A história da animação é bem longa, começa (acredite se quiser) na pré história, passa pelos brinquedos thaumatrope, Zoetrop, Flipbook e chega as mãos de Thomas A. Edison, mas foi com Branca de Neve, da Walt Disney, que a animação realmente ganhou seu espaço.
Lançado em 1937, Branca de Neve e os Sete Anões, foi o primeiro longa colorido de animação da história.Na época por não existir no Oscar uma categora de animação, o longa foi indicado a melhor trilha sonora, e 2 anos depois Walt Disney foi homenageado com um Oscar especial, uma estatueta em tamanho normal, e outras sete pequenas.
E é com esse clássico que iniciamos o nosso primeiro especial, "Animações Obrigatórias".
1- Sinbad - A Lenda dos Sete Mares (DreamWorks Animation): Lançada em 2003 foi dirigida por Gilmore e Tim Johnson. Na história Sinbad é acusado de roubar o livro da paz, e para provar sua inocência, e salvar seu melhor amigo Proteu, ele tem que ir ao Tártaro onde a Deusa do Caos, Éres guarda o livro. Porém Sinbad não parte apenas com sua tripulação, ele tem ajuda da noiva de Proteu, Marina, por quem acaba se apaixonando.
Além de ser uma história de pirata, Sinbad se prova uma das animações mais divertidas já criadas, isso porque o protagonista não tem o menor compromisso com a honra, não chega nem perto dos clichês de príncipe encantado, é praticamente um anti-herói. Enquanto isso temos Marina, uma garota de espírito aventureiro, que consegue desafiar Sinbad a cada frase. Mas quem realmente rouba a cena é a Vilã, Éres, você assiste o longa por dez minutos, e já simpatiza profundamente pela Deusa do Caos.
Outro ponto interessante de Sinbad é o estilo de humor, quase nunca cai no pastelão, as piadas são bem pensadas, e na maioria das vezes faz os adultos rirem mais do que as crianças.
5 Anéis
2- Caminho para El Dorado (DreamWorks Animation) : lançada em 2000 foi dirigida por Bibo Bergeron , Will Finn, Don Paul e David Silverman. Caminho para El Dorado, conta a história de Túlio e Miguel dois espanhóis, que em um jogo, usando dados viciados ganham um mapa que leva para El Dorado ( cidade de ouro no Novo Mundo). A trapaça é logo descoberta e eles acabam entrando clandestinamente no navio de Hernán Cortés, de onde escapam com a ajuda de um cavalo, Altivo, e conseguem chegar a El Dorado, onde são confundidos como Deuses.
Assim como em Sinbad, os protagonistas não apresentam nenhuma conduta moral,Túlio e Miguel são golpistas, que só pensam em enriquecer sem grandes dificuldades, mas eles evoluem durante a história. O humor é baseado justamente nessa "falta de moral", as piadas variam de roupas engraçadas, até textos rápidos.
O que mais impressiona nessa animação é o gráfico. Os cenários, principalmente em El Dorado, com suas cores fortes e formas exageradas, parecem quadro
5 Anéis
3-Spirit - O Corcel Indomável (DreamWorks Animation) : De 2002 e com direção de Kelly Asbury e Lorna Cook, Spirit é uma animação de poucas falas, mas que consegue apresentar sua história muito bem. Em pleno século XVII, no Oeste americano, Spirit é um cavalo que resiste a ser domado, e em sua busca por liberdade constrói uma amizade com um Índio Lakota chamado Pequeno Rio, e se apaixona por uma égua chamada Chuva.
Além da arte maravilhosa, esse longa conta com uma trilha sonora incrível, é uma daquelas animações que você TEM que assistir a versão dublada, onde Paulo Ricardo interpreta as cações que traduzem os sentimentos do Corcel, (eu realmente acho a interpretação de Paulo Ricardo melhor do que a de Bryan Adams), e ainda temos a trilha instrumental composta por Hans Zimmer.
5 Anéis
4-Alice no País das Maravilhas ( Walt Disney): Lançada em 1951, Alice no País das Maravilhas realizou
o sonho de Walt, que sempre quis animar o clássico romance do britânico Lewis Carroll, onde a garota Alice segue um coelho branco, e acaba em um outro mundo, "O país das Maravilhas", onde conhece personagens como o Lagarto Bill, o Chapeleiro Maluco e a Rainha Vermelha.
Na época de seu lançamento, Alice, não alcançou um grande público, mas depois de alguns anos conquistou a posição de "clássico" da Disney.
O design de animação, completamente a frente de seu tempo, serve como base ainda hoje para animadores.
Assistir Alice no País das Maravilhas, é como entrar na mente de uma criança, o "País das Maravilhas" de Walt, chega até mesmo a ser assustador de vez em quando, mas ainda assim é uma história leve, completamente infantil, e divertida de assistir.
4 Anéis
5- A Princesa e o Sapo (Walt Disney Animation Studios): Esse é um pouco mais recente, lançado em 2009, e dirigida por Ron Clements e John Musker. A princesa e o sapo, leva as clássicas histórias de
"Princesas Disney" para um outro nível. Nele Tianna vive em Nova Orleans (berço do Jazz), e sonha em abrir seu próprio restaurante. Ela trabalha para uma garota rica e mimada, da qual é melhor amiga. Durante um baile de Carnaval, Tianna acaba encontrando o sapo (um príncipe falido, que acabou amaldiçoado pelo vilão Dr. Facilier), e o beija a fim de acabar com a maldição, porém, como a jovem não é uma princesa, ela acaba sendo transformada em um sapo.
A Princesa e o sapo chega para quebrar os clichês Disney, Tianna é a primeira princesa negra da Disney, a história não se passa na Idade Média, não tem clichês de "Principe Encatado", ou de uma princesa que não consegue sobreviver sem se grande amor, ela é uma protagonista independente.
Mas o que mais chama a atenção é o vilão, Dr. Facilier, que trabalha com Voodoo e magia negra (sim estou falando de uma animação da Disney), a arte do personagem é ótima, e a maioria de suas cenas bizarras e assustadoras, realmente surpreendente.
E como já citei, a história se passa em Nova Orleans, portanto se prepare para uma trilha sonora com muito, mas MUITO Jazz!
4 Anéis
6- Anastasia (Fox Animation Studios): Lançado em 1997, foi a primeira animação da Fox, trazendo atores consagrados no time de dublagem. Baseado em uma história verdadeira e trazido às telas com uma fantástica animação e com as vozes de Meg Ryan e John Cusack, Anastasia é um épico em ação de tirar o fôlego e uma trama cheia de intrigas com uma encantadora mistura de aventura, romance, comédia e musical, conta a história de uma princesa russa perdida, Anastasia, e de sua inacreditável luta para descobrir sua verdadeira identidade. Quando a sombra da revolução atinge a Rússia, Anastasia, a filha mais jovem da família real, consegue escapar com vida. Anos mais tarde, ela encontra o belo, charmoso e confiável Dimitri. Mas, ao partirem para Paris em busca do legado de direito de Anastasia, eles têm que enfrentar uma incrível batalha contra o malvado monge Rasputin e seu ajudante inseparável, Bartok, o morcego. Com traço muito bem desenhados e com uma história real, essa animação da Fox consegue desbancar muitas da Disney. Fez tanto sucesso que rendeu até um spin-off com o morcego Bartok no papel principal.
5 Anéis
7- Lilo & Stitch (Walt Disney Animation Studios): Lançado em 2002, Lilo é uma pequena garota havaiana de 5 anos que adora cuidar de animais menos favorecidos e vive com sua irmã Nani. Lilo tem o costume de coletar lixo reciclável nas praias para, com o dinheiro recebido, comprar comida para peixes e nadar até o alto-mar para alimentá-los. Até que, num belo dia, ela encontra um cachorro e decide adotá-lo. Entretanto, este cachorro na verdade é Stitch, um ser alienígena que é um dos criminosos mais perigosos da galáxia. Stitch foi preso em um planeta distante pela polícia interplanetária, mas ao ser encaminhado para um planeta-prisão consegue escapar, caindo acidentalmente na Terra. Agora, para escapar da polícia que ainda o persegue, Stitch esconde quatro de suas seis pernas e decide se fazer passar por um cachorro comum, desenvolvendo com o tempo um laço de amizade com Lilo. Embalado pelo clima Havaiano e com as músicas de Elvis Presley na trilha, Lilo & Stitch foi um sucesso imediato, rendendo várias sequência e até séries animadas na televisão.
5 Anéis
8- Hércules (Walt Disney Animation): De 1997, na morada dos deuses só existe alegria com o nascimento de Hércules, o filho de Zeus e Hera. Mas o deus do mundo subterrâneo, Hades, não compartilha desta felicidade, pois conspira para tomar o lugar de Zeus, o que só poderá ser feito quando os planetas estiverem alinhados (isto demorará 18 anos) e, como foi predito, se não houver intervenção de Hércules, que na época será um jovem. Assim Hades ordena para duas entidades que dêem para Hércules uma poção que o transformará num mortal. Ela precisava ser toda ingerida e, por Hércules não ter bebido uma gota, ainda fica nele uma centelha divina, que lhe dá uma enorme força. Porém ele não é mais um deus e assim não pode viver no Olimpo. Hércules passa a ter como pais adotivos Alcmena e Anfitrião. Hércules sente-se diferente dos demais jovens e então fica sabendo através de seus pais adotivos que sua origem é divina. Ele decide então voltar ao Monte Olimpo, mas para isto precisa antes se tornar um verdadeiro herói. Essa animação, uma das minhas favoritas da história, é muito divertida, rendendo uma trilha sonora super bacana com uns coadjuvantes divertidos e um vilão que é referência para muitos filmes de Mitos Gregos. Quem não sabe a letra de "Não direi" cantada pela Mégara e pelas Musas?
5 Anéis
9- O Príncipe do Egito (DreamWorks Animation): Lançado em 1998, foi o primeiro longa de animação da DreamWorks e também a primeira animação que não pertencia aos estúdios Disney a arrecadar mais de 200 milhões nos cinemas. No Egito antigo, quando os hebreus lá viviam como escravos e o faraó Seti, temendo o constante nascimento de crianças hebréias, pois no futuro poderiam se tornar uma força que ameaçasse seu poder, ordena que todos os bebês hebreus do sexo masculino sejam afogados. Uma hebréia se desespera ao ver que seu filho poderá ser morto e, para salvá-lo, o coloca em uma cesta no rio. A criança acaba sendo encontrada pela rainha, assim Moisés é criado como irmão de Ramsés, o herdeiro do trono de Seti. Os dois crescem e se tornam grande amigos, mas Moisés acaba descobrindo sua origem, decide abandonar o palácio e libertar os hebreus, para levá-los para a Terra Prometida.
5 Anéis
10- Mulan (Walt Disney Animation): Lançado em 1998, baseia-se em uma lenda chinesa, quando os mongóis invadem a China, o imperador decreta que cada família ceda um homem para o exército imperial. Com isso, uma jovem fica angustiada ao ver seu velho e doente pai ser convocado, por ser o único homem da família. Ele precisa ir, mesmo sabendo que certamente morrerá, para manter a honra da família. Assim, sua filha rouba sua armadura e espada, se disfarça de homem e se apresenta no lugar do pai, mas os espíritos dos ancestrais decidem protegê-la e ordenam a um dragão, que havia caído em desgraça, que convença a jovem a abandonar seu plano. Ele concorda, mas quando conhece a jovem descobre que ela não pode ter dissuadida e, assim, decide ajudá-la a cumprir sua perigosa missão de ir para a guerra e voltar viva. Outro filme com uma beleza de imagem gráfica incrível e uma trilha sonora impecável. Quem esquece do Mushu? Ou do Grilli? Ou da música da Christina Aguilera?
Título Original : Monsters University
EUA
, 2013
- 110 min.
Animação
Direção: Dan Scanlon
Roteiro:
Robert L. Baird, Daniel Gerson, Dan Scanlon Elenco:
Billy Crystal, John Goodman, Steve Buscemi, Helen Mirren, Peter Sohn, Joel Murray, Sean Hayes, Dave Foley...
Nesse Prelúdio, Mike, aquele monstro verde de um olho só, que já conhecemos desde Monstros S.A, entra na Universidade Monstro, com o sonho de ser um assustador, é em sua primeira aula de susto que conhece Sullivan, e um desentendimento entre os dois faz com que sejam expulsos do curso, e agora eles precisam ganhar um campeonato para conseguirem se tornar Assustadores.
O Clichê quando bem trabalhado pode render ótimas histórias, e a Pixar, mais do que qualquer outra, sabe muito bem disso. Universidade Monstros, um prelúdio sobre a história de Monstros S.A, começa com Mike ainda criança sonhando com o seu futuro de assustador.
A Universidade é o primeiro passo para realizar seu maior desejo. É então que você, espectador, acha que entendeu a animação, e já sabe o final, mas não você está ERRADO!
É isso que faz dessa animação única! A Pixar te joga em um mundo de clichês animados, e depois te surpreende.
Grandes acertos de Universidade Monstros:
É um pouco redundante dizer que a qualidade de uma animação Pixar, supera expectativas, mas é
interessante como a qualidade gráfica, não faz a animação perder a identidade, nada parece "de verdade", é
tudo muito lúdico, colorido, e com formas exageradas, mas é com os detalhes que você se impressiona, o movimento do gramado, os pelos de Sullivan, a textura dos objetos e personagens, que são intensificados com o 3D de excelente qualidade.
O roteiro de Robert L. Baird, Daniel Gerson e Dan Scanlon
, veio para deixar muito Live Action com inveja, a história não cai no comodismo, menos ainda na previsibilidade, são várias as reviravoltas do filme, e
piadas que variam entre o pastelão clássico, aquele do monstro caindo na esteira (que faz qualquer criança rir), até a mais sofisticada incongruência musical. Cada personagem, não interessa se ele aparece por todo o filme, ou só por alguns segundos, tem uma personalidade, isso porque somos apresentados ao mundo universitários, temos o skatistas, os músicos, os
góticos, Nerds, populares... e por ai vai. Não é preciso estudar em uma universidade americana para reconhecer cada estereótipo.
Há muito o que se elogiar do roteiro, mas a "moral da história" merece atenção. Para quem espera um final feliz, no melhor estilo formatura americana, vá ao cinema preparado para uma grande surpresa. A Pixar mostra que existem vários caminhos para se conseguir o que quer, e ás vezes nada sai do jeito que você planeja, o importante é o trabalho em equipe, se aceitar como você é, e ter sempre um bom amigo ao seu lado. (PIXAR VOCÊ É LINDA).
E se você ainda acha que animação é "coisa de criança", Universidade Monstros está ai para te mostrar um mundo novo!
Com Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton, Isla Fischer.
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro de Craig Pearce e Baz Luhrmann.
Baseado no clássico "The Great Gatsby" de F. Scott Fitzgerald.
Jovem se vê fascinado pelo estilo de vida de seu vizinho, o rico Jay Gatsby. Ele começa, então, a fazer parte do seu círculo social e acaba se tornando testemunha da obsessão e da tragédia.
Tentando repetir o sucesso vindo de seus filmes anteriores, Romeu + Julieta e Moulin Rouge, Baz Luhrmann se mostra na necessidade de criar uma clássica história de amor em meio ao clima cabaré da época do Jazz. E o resultado é desastroso. Vemos em The Great Gatsby, um enorme desconforto no roteiro, onde se exaltam as belezas da fotografia e usa-se elementos como a trilha sonora e o 3D para apagar grandes erros na montagem. É inegável que a fotografia do filme é linda, uma das mais belas que eu já vi, mas durante toda a história, a sensação que eu senti foi que eu estava vendo uma grande apresentação de fotografia numa rápida execução sem nenhuma profundidade. Mostra-se uma história clássica da literatura por meio de artifícios artísticos que não são tão cinematográficos assim. Como por exemplo, a trilha sonora (que está belíssima), que foi composta exclusivamente para o filme por um time de artistas renomados como Beyoncé, Jay-Z, Florence Welch e Lana Del Rey, mas é só isso. Antes fosse só uma trilha promocional, como foi para vários filmes (como Almost Alice ou Hunger Game: Songs Beyond the District 12), pois não há um só momento no filme onde sentimos a atuação pura dos atores sem um fundo musical agitado demais, onde todos parecem estar em um musical mal feito onde ninguém sabe a letra, além do esforço do diretor em fazer cenários clássicos de 1900 e tanto com as vozes e batidas futuristas de Fergie ou Will.I.Am. O 3D também se mostra desnecessário. Não há profundidade no filme (tanto no roteiro, quando nos efeitos) para se ver em 3D. Foi puro marketing e propaganda tendeciosa. A única cena que parece promissora para o efeito em 3D é o início, onde se mostram o título do filme, o time de atores e ao fundo, a famosa obra exposta na casa de Jay Gatsby. Mas, a cena dura 15 segundos.
Outro fato que incomoda no filme é como alguns atores não foram aproveitados. Vemos uma Isla Fischer no papel de uma amante maluca que poderia ter arrancado muito mais risadas do público com seu jeito desastrado e até emocionado mais. Joel Edgerton, que está tão incrível no papel de Tom Buchanan, vulgo marido-da-Daisy, que eu até cheguei a torcer para que ele faturasse a moça em detrimento do Gatsby. Só que, as cenas com Joel são tão mal aproveitadas que chegam a durar menos de 10 minutos (destaque para a cena do almoço/hotel). Carey Mulligan, a Daisy, por outro lado, é aporveitada até demais, exigindo da atriz mais do que ela pode oferecer, fazendo com que várias cenas ficassem cansativas e até com que pessoas na sala dissessem (sim, eu ouvi as pessoas comentando) que "garota chata" "af, essa Daisy é um purgante", mas para quem conhece a história, sabe que Daisy é um símbolo e que, antes de mais nada, é uma personagem extremamente complexa e apaixonante. Carey, não foi dessa vez. O que me atraiu mesmo no filme foi o protagonista. Leonardo DiCaprio está cada vez melhor a cada papel no cinema e abrilhanta o filme com todo o seu talento, mas o que falta para o ator são papéis decisivos e difíceis de se interpretar. Fazer ricões que esbanjam beleza e sedução já está ultrapassado para ele (acho que se ele tivesse interpretado a Daisy seria indicado ao Oscar 2014, sério). Tobey Maguire é também uma grande surpresa no filme: Quem diria que o Homem Aranha iria voltar pro tempo da brilhantina pra ajudar seu querido vizinho a faturar a prima bonitinha??? HOMEM ARANHA APENAS SENDO O BOM AMIGO DA VIZINHANÇA, as always (piada péssima).
Durante todo o filme fica no ar o suspense sobre "Quem é Gatsby?", mas o erro do roteiro é estender demais esse mistérios, chegando até a mostrar milhões de origens de Gatsby, o que deixa o telespectador confuso (eu, pelo menos), sem saber qual história é verdadeira, sem saber se Gatsby era mesmo um milionário de nascença que esbanjava suas virtudes em festanças cheias de celebridades ou se ele era mesmo um bobão apaixonado que luta para roubar a mulher do vizinho. Ou pior: Se ele é os dois, fato que deixa o final do filme com um grande "WTF????" na cabeça de alguns (eu!). Mas, dentre erros e acertos, Great Gatsby é com certeza um filme lindo de se ver, mas não para quem tem olhar crítico ou quem já leu o livro clássico. Para esses, o cinema continua sem uma adaptação que consiga expressar claramente o sentimento de vazio e a solidão que o protagonista vive em sua trágica história de amor.