Título Original: Warm Bodies
98 min, 2013. Romance/Comédia
Com Nicholas Hoult, Teresa Palmer, John Malkovich
Com Nicholas Hoult, Teresa Palmer, John Malkovich
Direção: Jonathan Levine
Roteiro: Jonathan Levine
Baseado no livro "Sangue Quente" de Isaac Marion.
R, um dos inúmeros zumbis existentes após um desastre de proporções apocalípticas, conhece Julie (uma humana) em uma de suas caçadas por alimento com seus companheiros zumbis. Julie consegue escapar, mas R devora o cérebro de seu namorado e, inesperadamente, absorve suas lembranças. R se apaixona por Julie e, juntos, eles lutam contra o mundo para provar que o amor sobrevive a qualquer barreira e que pode existir uma cura para o mal do coração da humanidade.
Acreditem, a pessoa que vos escreve é fã de The Walking Dead (quadrinhos
e série) e ama zumbis Old School, daqueles de "Madrugada dos Mortos" e
"A volta dos mortos vivos" e foi essa minha fixação pelos mortos vivos
(e o Guilherme Campos) que me levou até um livro chamado "Sangue Quente". E quem diria que
aquele "Teen Book" que conta a história de amor entre uma Humana e um
Zumbi seria tão legal? Acreditem, o livro é super interessante
e com um fundo filosófico digno de reflexão. É bonito ver como a velha
história dos "Montéquio e Capuleto" nos rendem histórias e homenagens
tão originais quanto essa.
De qualquer maneira, tenho que admitir que não esperava muito do filme, talvez seja isso que fez com que ele me surpreendesse tanto. Tudo começa como no livro, em um cenário pós-apocalítico com o recém zumbi R (Nicholas Hoult) contando um pouco de sua realidade e de outros zumbis em um aeroporto, até que a fome leva ele, seu amigo M e alguns outros zumbis a "cidade" atrás dos humanos, e é durante o ataque que R conhece Julie (Teresa Palmer) a namorada de uma de suas vítimas e a salva levando-a para o aeroporto. A amizade dos dois traz uma grande transformação à R e aos outros zumbis.
A adaptação dá um ritmo melhor para a história de Isaac Marion, chegando até mesmo a melhorar os pontos fracos do livro, como a razão da transformação nos outros zumbis e o final do filme é bem mais satisfatório que o final apresentado pelo livro; Sim, essa é uma das raras ocasiões onde o filme tem pontos melhores que o livro.
De qualquer maneira, tenho que admitir que não esperava muito do filme, talvez seja isso que fez com que ele me surpreendesse tanto. Tudo começa como no livro, em um cenário pós-apocalítico com o recém zumbi R (Nicholas Hoult) contando um pouco de sua realidade e de outros zumbis em um aeroporto, até que a fome leva ele, seu amigo M e alguns outros zumbis a "cidade" atrás dos humanos, e é durante o ataque que R conhece Julie (Teresa Palmer) a namorada de uma de suas vítimas e a salva levando-a para o aeroporto. A amizade dos dois traz uma grande transformação à R e aos outros zumbis.
A adaptação dá um ritmo melhor para a história de Isaac Marion, chegando até mesmo a melhorar os pontos fracos do livro, como a razão da transformação nos outros zumbis e o final do filme é bem mais satisfatório que o final apresentado pelo livro; Sim, essa é uma das raras ocasiões onde o filme tem pontos melhores que o livro.
As
críticas à sociedade moderna estão sempre presentes na história, é
engraçado ver, enquanto R diz o quanto as pessoas vivas se conectavam
umas com as outras, um cenário com homens, mulheres e crianças vidrados
em seus aparelhos tecnológicos. E ainda ver um zumbi lutar mais por
sua humanidade do que os próprios humanos, que se isolam fugindo da
realidade sem se importar com uma cura, ou buscar uma maneira de
simplesmente tornar as coisas melhores.
A trilha sonora que conta com Guns N’ Roses, Bob Dylan, Scorpions, The Black Keys, entre outras, com certeza merece atenção, ela faz parte das cenas, ás vezes o que R não consegue expressar com suas escassas palavras é expressado através da música.
"Meu Namorado é um Zumbi" rende boas risadas e reflexões, vale a pena se surpreender com essa história.
A trilha sonora que conta com Guns N’ Roses, Bob Dylan, Scorpions, The Black Keys, entre outras, com certeza merece atenção, ela faz parte das cenas, ás vezes o que R não consegue expressar com suas escassas palavras é expressado através da música.
"Meu Namorado é um Zumbi" rende boas risadas e reflexões, vale a pena se surpreender com essa história.
Reação de Shakespeare após assistir a versão zumbificada de Romeu e Julieta.
3 ANÉIS
Por Yara Oliveira
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