Criticando #12: O Reino Escondido

Título Original: Epic
EUA , 2013 - 102 min.
Animação / Aventura
Direção: Chris Wedge
Roteiro: Tom J. Astle, Matt Ember, James V. Hart, William Joyce, Daniel Shere
Elenco (Áudio Original): Amanda Seyfried, Colin Farrell, Beyoncé Knowles, Josh Hutcherson, Christoph Waltz, Aziz Ansari...
(Dublagem brasileira): Luisa Palomanes,Murilo Benício, Mauro Ramos, Miriam Ficher, Daniel Boaventura, Sérgio Cantú...

M.C, se muda para a casa do pai, que tem uma teoria sobre seres minúsculos que vivem em um universo paralelo ao nosso, e mantêm o equilíbrio da natureza. Ela não acredita nele, até ser levada pela rainha Dara à esse mundo fantástico, e ajudar os Homens-Folha a livrar esse mundo da ameaça dos Boggans.

O fato é que um clichê quando bem utilizado, pode render uma boa história, e é com essa ideia, que a animação que traz nos créditos o nome de um dos brasileiros mais queridos da atualidade, Carlos Saldanha, surpreende como uma clássica briga entre o bem e o mal, e rende divertidos 102 minutos no cinema.
Logo nos primeiros momentos, nos impressionamos com a qualidade gráfica, parafraseando um dos Jedis aqui do blog (Guilherme Campos), parece que os personagens animados foram colocados em pleno mundo real, e para ficar ainda melhor, toda essa qualidade gráfica é intensificada por um 3D muito bem utilizado, que ultrapassa a ideia de "jogar objetos" no público (comum em animações), e cria profundidade, intensificando a impressão de "realidade". E como sempre a trilha sonora de Dany Elfman, enche ainda mais de magia, todo esse mundo fantástico.
A história é bem simples, M.C, uma humana, acaba em um mundo paralelo, onde a natureza vive em guerra entre a "vida" ( "Homens Folha" ) e a "decomposição" (Boggans). O rumo que a história toma é um tanto previsível, afinal já estamos acostumados com os finais felizes das animações, mas como acontece e os personagens que levam a ele, é o que mais diverte.
Você não ri apenas com as lesmas "alívio cômico", ou torce apenas para o líder dos Homens Folha, os papéis se revezam, aliás, falando em "rir", parece que o "humor negro" em filmes de crianças está em alta ultimamente, não tinha visto tantas piadas assim desde Shrek! As brincadeiras vão desde cachorro de três patas que se coça e cai, até a representação em segundos da vida de uma mosca.
Mas como já disse em "Os Croods", seu filho não sairá rindo de cachorros deficientes, afinal todos são importantes na história, "várias folhas uma árvore", não importa como ele é, o personagem terá importância na missão de salvar o equilíbrio da natureza!
Vá com crianças, sozinho, com amigos, ou com a família toda, O Reino Escondido, é uma excelente escolha para quem quer se divertir no cinema.

Scrat  ficou impressionado

 

4 Anéis

 

Por Yara Oliveira