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sexta-feira, 29 de março de 2013

Criticando #6: Jack- O caçador de Gigantes

Título original: Jack The Giant Slayer
114 min. Aventura, Fantasia
Com Nicholas Hoult,  Eleanor Tomlinson, Ewan McGregor e Stanley Tucci
Direção de Bryan Singer 
Roteiro de Darren Lemke, Christopher McQuarrie

Após trocar seu cavalo por feijões mágicos, Jack acaba no mundo dos gigantes para resgatar a princesa Isabelle, porém o pé de feijão não é apenas um caminho para o mundo dos gigantes, mas também uma entrada para o nosso.

Jack- O caçador de Gigantes é um clássico "mocinho salva a mocinha", mas dessa vez sem grandes surpresas, desde o roteiro de Darren Lemke e Christopher McQuarrie até o 3d, Jack não tem nada de mais.
Seguindo a moda, que começou em 2011, de contos de fadas readaptados para o cinema, Jack tem um grande investimento nos efeitos especiais como em João e Maria- Caçadores de Bruxas, porém a história não é tão empolgante.
Ao ver os trailers e os cartazes, é impossível não criar expectativas com a dimensão da história e com certeza dos vilões, os ameaçadores gigantes do pé de feijão, que parecem vilões impossíveis de derrotar.
Infelizmente isso não foi aproveitado, mesmo tão grandes e poderosos os gigantes não são nenhuma ameaça digna de um "será que eles conseguirão derrotá-los?", é claro que o filme segue a fórmula básica de mocinho salva mocinha e mata o vilão, mas cadê a emoção e o diferencial de como isso acontecerá?
O mais engraçado é ver o carisma de Jack (Nicholas Hoult) e de isabelle ( Eleanor Tomlinson) superar a experiência de Ewan McGregor como Elmont que está caricato (até demais) e não consegue se destacar nem mesmo com as piadas (na maioria das vezes forçadas), e se existe uma atuação que realmente valha a pena é a de Stanley Tucci, que interpreta o vilão Roderick,mas infelizmente não dura tanto quanto você gostaria que durasse.
De alguma maneira o visual extravagante tenta compensar as personagens mal desenvolvidas, os figurinos que misturam o contemporâneo com o medieval dá um ótimo efeito com o cenário terrestre e um contraste interessante no mundo dos gigantes, que são muito bem desenvolvidos e rendem boas cenas para o 3d, como uma em particular que deixa o espectador em primeira pessoa encarando o rosto de um dos gigantes.
É um filme pipoca que cai no comodismo do público jovem, mas diverte durante seus 114 minutos, vá ao cinema preparado para um bom 3d, algumas piadas e um final interessante.

Chandler levando o 3d bem a sério

2 ANÉIS

Por: Yara Oliveira



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